Penso em você.
domingo, 29 de dezembro de 2013
A Menina mais bonita da Cidade
quinta-feira, 24 de outubro de 2013
Aracaju
E a saudade me acordou bem cedo num domingo chuvoso em Aracaju. Saudade de Minas, do clima, dos sabores, da filha, dos amigos, da família, de tudo que eu havia deixado numa noite de um dezembro cheio de planos e sonhos.
De Hulk.
Do mar.
Tomei um banho demorado.
E comi macaxeira com manteiga no café da manhã...
quarta-feira, 18 de setembro de 2013
quarta-feira, 21 de agosto de 2013
Baiana
Ladeira do pelourinho
sexta-feira, 19 de julho de 2013
Rubão
Em fevereiro eu conheci o Rubão. Num hotel em Campinas. Fui pegar uma água numa madrugada e conversamos ali e falei que era escritor e que estava viajando pelo Brasil e ele me deu uns flyer´s de uma escola dele. Escola de paraquedismo.
Quando vi aquilo, pirei! Porra! Quero saltar! E Rubão me levou pra saltar. E Rubão me apresentou uma galera show de bola. E fiquei amigaço do Varley, que me buscou no hotel em Campinas e me levou pra Piracicaba pra saltar: contando piadas de Campinas a Piracicaba. De Piracicaba a Campinas. Rubão e esposa. Varley e esposa. E eu. No carro. Com esses amigos que fiz. Do nada. Duma água que quis beber de madrugada num hotel.Falei que levaria esses amigos pelo resto da vida.E fizemos planos! Vamos levar o paraquedismo de volta pra Pará de Minas, caralho! Dá, dá pra levar!E segui viagem. E despedi do Rubão e do Varley. Com a certeza de que faríamos uma algazarra nos céus de Pará de Minas outrora.Certezas!Existem?Pois que Rubão morreu num salto. O meu amigo morreu num salto. Dois meses depois de me levantar do chão junto com Varley, de uma queda de 4.500 pés. Eu vibrando o salto. Varley vibrando, Rubão vibrando...“Vai de bunda mesmo!” gritava Varley...E Rubão me deu as mãos, me levantou... e me perguntou:“Tá feliz?”Nunca respondi. Não pude responder. Rubão morreu antes que eu dissesse:“Foi a melhor coisa de roupa que eu fiz na vida!”
sábado, 29 de junho de 2013
Vovô
E dezoito anos se passaram desde que o vovô se foi. Partiu num março feio e triste de 1995 e nos deixou com uma saudade que nunca se esvaiu, pelo contrário, completou sua maioridade. Lembro de um Natal distante em meados da década de 80, quando vovô surgiu lá na Varginha* vestido de Papai Noel e nós (os netos mais novos, pequenas crianças), gritávamos em uníssono:
Foram tantas, mas sinto hoje que foram tão poucas! Vovô nos ensinou a pescar traíras, a iscar o anzol, a escamar os peixes, limpar, colocá-los num galho de árvore que nos ensinou a arrancar, propício pra tal. Vovô nos ensinou muitas coisas em nossas pescarias, vovô nos ensinou sua essência: a Paciência.
Quando eu ficava atordoado vendo meus primos pescarem e eu sem pescar nenhum peixe, querendo trocar de lugar, vovô dizia:
“Calma! Paciência! Fica aí... fica quietinho aí que ela vem!” e ela sempre vinha!
“A Lourdes inventou de arrumar a casa hoje e falou pra eu sair...”
E passava o dia ali, dormindo tranquilo e despreocupado com a vida.
“Calma... Um de cada vez...” e éramos muitos!
Então cada um tinha o seu momento, penteando os cabelos do vovô. E ele ia fechando os olhos de mansinho, numa calma e sossego que eram só seus, como fazia seu passo-preto quando vovô com os dedos, acariciava sua cabeça.
Quando acordava, nos levava ao mercado do Antônio Espíndola a fim de comprar pão pro café da tarde. Voltávamos com chocolates, pirulitos, balas, chicletes, sorvetes...
Depois saíamos para brincar e vovô pegava seu cortador de gramas e só parava para separar uma ou outra briga que ocasionalmente acontecia.
Mais tarde saía conosco lá pro alto do pasto, onde ficávamos empinando papagaios até a hora do almoço. Depois descíamos para pescar e quando voltávamos, depois do jantar, ficávamos altas horas jogando o que ele mais gostava nos jogos de carta e nos ensinou com maestria: Buraco...
E assim ele fez... até que foi-se, num março feio e triste de 1995.
“O que significa vovô para você?”
Eu responderia, imbuído de toda sinceridade e sabedoria inocente que a vida ainda não havia me arrancado:
segunda-feira, 6 de maio de 2013
A Cidade que não Conheço
A cidade que eu não conheço me assusta. Há algo de noturno, de sombrio nas suas esquinas. Eu não sei o que há além daquele prédio. Quanto maior ela me parece, maior o medo. Suas ruas parecem sussurrar palavras de xingamento e zombaria:
quarta-feira, 24 de abril de 2013
E Se?
E se lá na nossa primeira infância nos ensinassem que sonhos são realmente possíveis e que não importa o tamanho deles, mas o tamanho da nossa vontade? E se nos ensinassem que obstáculos na verdade não existem, que o que existe na verdade são situações que ocorrem para aprendermos a fazer diferente? E se nos explicassem que o tamanho da perda será exatamente do tamanho do apego?
quinta-feira, 28 de março de 2013
Nuvens Ladras
Ensaio um verso nesse crepúsculo.
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013
Acreditar no fim do mundo faz bem
Eu acredito nesse lance de fim do mundo. E penso que as pessoas também deveriam crer. Mas não... esqueçam este negócio de meteoros chocando-se com a Terra, tsunamis gigantescas transformando a Terra em água, três dias de trevas, o apagão do Astro Rei congelando os continentes... não! O fim do mundo ao qual me refiro é aquele onde você fecha os olhos e não abre mais. Neste momento o mundo acabou pra você, meu caro! E é inevitável. Acontece com todo mundo. Uma outra vida, tal qual a que você viveu? Nunca, jamais!
quinta-feira, 24 de janeiro de 2013
Super
Viu, eu te amo!
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o palhaço chora atrás da arena chora a partida da morena que desde quando entrou em cena era o amor que eu nunca vi o poeta inventa versos,...
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Deus me livre! Frase comum do meu cotidiano que cria a sensação equivocada de minha crença em Deus. Não que eu não acredite na existência de...
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Quando chove no sertão E quando é frio de molhado E rapacuia fala alto E lampião quase apagado Árvore dá suspiro de ver Terra tem cheiro de ...